domingo, 11 de julho de 2010

Arbitragem!


Como não houve jogo da Série A Joinvilense este fim de semana resolvi assistir o jogo Diverplay X Nova Estrela F.A., no Grêmio Whirlpool, válido pela Trigésima Terceira edição do Copão Kurt Meinert.

O jogo acontecia na mais perfeita normalidade, até que no segundo tempo o árbitro, Sr. Pedro Albano de Quadros cometeu três lambanças seguidas.

O jogador do Diverplay cobrou escanteio e a zaga do Nova Estrela afastou puxando contra ataque. O árbitro assinalou uma falta, "apitando", que mataria o contra ataque, a favor do Nova Estrela, quando percebeu o erro gritou "vai, vai", porém os jogadores do Diverplay haviam parado ao ouvir o som do apito do Sr. Pedro.

Na continuação da jogada, o atleta número 7, do Nova Estrela cometeu falta sobre o zagueiro do Diverplay e levou cartão amarelo. O capitão do Diverplay correu para reclamar pela primeira lambança do Sr. Pedro e também tomou cartão amarelo. Isto, muito próximo ao assistente.

O jogo seguiu, e em jogada de ataque do Nova Estrela o jogador número 7 do Diverplay cometeu falta e recebeu o cartão amarelo. O árbitro consultou sua "anotação" e aplicou o cartão vermelho ao jogador que não tinha recebido amarelo. Revoltados os jogadores foram cobrar do assistente que fez sinal de que a confusão era com o árbitro e não com ele. O outro assistente confirmou dizendo que o árbitro estava correto.

O que faz o árbitro cometer um erro destes? Inverter ou não marcar faltas, é questão de interpretação, cabe discussão, mas é aquilo que se chama de "imponderável". Mas, trocar totalmente a anotação do cartão e ser seguido pelo assistente é inadmissível. Coisa de alguém que está desatento, ou é atabalhoado.

Reciclagem, conversa, reunião, encontro, é bom. Mas o que resolve é punição. Árbitros e assistentes deveriam também ser julgados por seus erros, assim como acontece com atletas e dirigentes. Pois, os árbitros e assistentes recebem pela prestação de serviços, e se são remunerados, devem ser cobrados.

Mas a balança da justiça desportiva pesa contra os atletas, clubes e dirigentes apenas, e não é tão justa quanto parece.

mac 2010.

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